Sunday, December 06, 2009

Unawatuna



Numa viagem imensa de tuctuc, onde ate consegui adormecer, vou atravessando os campos e passando pelos imensos altares com Budas excessivamente coloridos dispersos por aí.
Como milho cozido e mangas e tomates que se vendem em barracas dispersas por nenhures.
Compro o meu peso ao homem sentado junto a uma balança de casa de banho e passo por outro que escreveu "car wash" numa pedra junto a uma cascata.
Tentei comprar Gotu Kola que se segundo ouvi dizer abunda por ai. Varias tentativas levaram-me sempre a coca cola. Mas acabo por encontra-lo na banca de uma senhora sorridente que vende todo o tipo de salsas, coentros e derivados. Não me parece possível levar um ramo de ervas para casa...

Em Unawatuna fico numa casa colonial holandesa muito bonita e bem preservada, a escassos metros da praia que um dia viu um tsunami.
Os fins de tarde são lindos. O sol põe-se por trás de um enorme Dagoba branco que desponta da floresta num dos extremos da baía.
Um bando de miúdas com uniformes da escola imaculadamente brancos saltita na agua... devem ter os seus 14 anos mas já ãao usam as enormes tranças até à cintura das meninas das montanhas.

Tive que aprender a conviver em harmonia com os mosquitos e com uma população enorme de cães vadios. A parte desse pequeno pormenor, a água é quente e passo os dias a beber sumos de fruta. É um outra vez nada acontece.

Aprendi a fazer pó de caril e leite de coco, mas é difícil explicar que do planeta de onde venho não há cocos.

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