BROMO-PROBOLINGO-YOGYA (JAVA)
Volto a Yogyakarta, todos dizem que sou louca em voltar para tras... eu propria comeco a achar que algo esta errado tambem... e chego a Probolingo, uma estacao no meio da rua com um cego e um corcunda que prometem uma ida ainda nesse dia para Yogya.
Sao 10 horas de viajem e os campos de arroz sao uma miragem que surge poucas vezes no meio das terras que tomam a estrada como delas, com lojas que vendem todas o mesmo com alguem semi-aborrecido sentado do lado de fora e que nao se importa com os carros que ultrapassam pelas bermas.
Um caos esta ilha de Java, cruzamentos com 2 e 3 sinaleiros que nao se entendem, motas com muculmanas sentadas com as pernas de um so lado e cheias de criancas... nunca respeitadas pelos camioes.
O ar condicionado que avaria e a janela que tenho que abrir para respirar tubos de escape durante horas... e e ai que um campo de arroz me acorda e me obriga a inspirar para novamente entrar caos a dentro.
Um ciclista cheio de baloes de BD Sul Coreana nem ve por onde anda. E um tolo de capacete vai sentado por cima da cabine de um camiao.
Os estimulos visuais sao tantos que me doem os olhos.
Cemiterios na berma das estradas e mesquitas ao lado de bombas de gasolina.
De repente o diluvio e ja nao vou na carrinha mas num submarino.
Suplico ao IPOD que dure mais um bocadinho... e durmo ate Yogya onde chego ja de noite.
E quando estava cheia de nostalgia e sem rumo, alguem chama pelo meu nome e sinto-me em casa!
Acordo a pensar que sao 10am, tomo o pequeno almoco e estranho ver alguem a beber cerveja tao cedo... O tempo hoje esta pior que nunca para fotografias... as mesquitas comecam as lengalenas que deveriam ser as 5pm... e pergunto as horas e sao 5H30pm...
Dormi horas a fio e continuo de sonos trocados.
Em gang 1, a ruela perto do meu hotel, conheco o rapaz que fez o Batik que comprei noutro sitio bem longe, estranha coincidencia que nos faz ficar sentados na berma a falar e a beber um vinho com um rotulo de um velho barbudo com uma senhora asiatica e um veado.
Comemos coisas que nunca saberei dizer o nome mas bem melhores que o que tenho comido por ai.
Passa um rato enorme com mais medo de mim que eu dele e o Ari pega num escaravelho pre-historico das minhas calcas porque tem medo que eu mate o bichinho...
Sem rumo em Java. Sao 3am e eu sem sono.
Beijos
Joana
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