Friday, November 02, 2007

YOGYAKARTA (JAVA)


Bandung, Bandung...
sai de la eram 6am.
Na estacao a linha era a numero 1 e ate la atravassam-se todas as outras a pe, nao ha tuneis ou escadas... e quando ha comboios... atravessam-se os comboios... e o meu comboio para fora de Bandung...
7h de campos de arroz tao verdes quanto nao e possivel imaginar, selvas e campos de arroz...
E chego a YogYakarta... estourada e meia perdida... mas encontro um bairro de 4 ou 5 ruelas com um bom hotel, um restaurante aberto onde todos se encontram... epoca baixa para variar... um bairro onde me sinto mesmo bem...
Fotografias sao dificeis com o ceu sempre enevoado... e uma maquina nova cheia de botoes...
Mas antes de entrar no centro de Yogya vou a Borobudur, o maior templo budista, meio pequeno apos Angkor no Cambodja, mas todos sao pequenos depois de Angkor e ando por ai com 2 australianos que vao durante um ano de Sidney a Londres de mota.
De Borobudur vamos para Prambanam, o grande templo Hindu, e entre templos o tempo passa devagar desde as 5am ate agora.
E nao me apetece viajar e sair de Yogya, ate porque tenho que ir buscar o Cesar ao outro extremo da ilha, dado que amanha vou para Bromo (a este de Java)... E voltarei tudo para tras com a alegria de ir buscar alguem que me e querido ao aeroporto!

Java e uma mistura infindavel da Asia, entre indianos, chineses, muculmanos, sudeste asiaticos e qualquer coisa mais, uma mistura que nao se mistura...
Mulheres cobertas e raparigas de saia, olhos asiaticos mas de pele castanha, chapeus vietnamitas e vestidos chineses. O caos habitual mas pacifico de certa forma... e as lengalengas das mesquitas as 3h30 am... que arruinam qualquer tentativa de melhorar os meus horarios. Durmo 4 a 6h por dia e estranhamente nao estou cansada.
Sei que vou para Bromo mas nao sei mais nada, a nao ser jakarta dia qualquer coisa na proxima semana.
Nao sei que dia e, nem que horas sao.

Um fenomeno da natureza atacou-me ontem por engano...
No templo Hindu de Prambanam, eu e os dois rapazes andavamos de volta de Vishnu e Shiva quando o ceu escureceu de repente... o verde dos campos manteve-se brilhante...
De repente um javanes corre na nossa direccao e aponta para tras... eu olho e nao vejo nada durante segundos... ate que uma tromba de agua caminha na nossa direccao como uma avalanche de neve dos filmes de domingo...
e corremos com ele... e ela chega, a chuva a jorros... e corremos a rir, o que nos faz correr mais devagar... em segundos os meus pes estao submersos ate aos tornozelos... e continuamos a correr ate encontramos um abrigo durante horas a fio...
No meu bairro encontro Robi, o miudo meu anjo da guarda que consegue levar-me a uma loja onde se vende o unico guarda chuva das redondezas.... amarelo e da Pucca, cheio de rendas... mas lindo!
A agua nos pes nao e fria, e quente, e o ambiente e quente, e toda a gente se ri deste fenomeno chamado chuva... que doi quando nos bate, mas que faz rir.
Nao sao os templos, mas alguma coisa me faz muito feliz... Ha uma aurea na Asia que nos transforma.

Como um amigo do meu irmao disse no seu dia de anos, viajar um mes, e viver um ano, e cheguei ha dias e parece uma fabulosa eternidade.
Um beijo
Joana

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