Mar de Mármara
Com o mar de Mármara ao longe sinto-me imensamente feliz.
Andamos por aí, sempre de sombrinha, e entramos em Sokollu Mehmet Paça Camii. Cubro os ombros por respeito embora não haja ninguém. Um ar fresco entra connosco logo depois de atravessarmos o cemitério. Uma serenidade imensa também entrou e envolve-me enquanto sentada à sombra.
Por uma porta do pátio entra um grupo de miúdos com uma bola de futebol… que logo desaparece por outra. E por trás de nós entra um grupo de rapazes de ar mafioso que se sentam num sofá velho e abandonado, quase ao colo uns dos outros. Tiro os sapatos, cubro a cabeça e entro.
Só um homem sentado lá à frente e não há nenhum deus. Não há estatuetas. Apenas uma beleza interior de dizeres azuis, com alguma pouca luz que entra. O meu pescoço inclina-se para se ajustar à fascinação do interior.
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