TOKYO
Cidade imensa, néons e ecrãs gigantescos.
Japonesas lindas que não sabem andar de tacões altos. Punks e Yuppies. Gente de máscara. Roupas loucas. Mulheres cheias de estilo. Penteados loucos. Gentes do futuro. Cidade do futuro.
Não há pobres.
Shibuya crossing é um deleite de gentes. Sento-me enquanto milhares ou muito mais que milhares de pessoas conseguem atravessar sem se atropelar à luz verde.
Noites cheias de gente, de luzes. E as salas particulares de karaoke… não é possível imaginar não ir.
Metros e comboios que funcionam exemplarmente… dormem muito os japoneses, ou agarram-se aos telemóveis que nunca tocam, cheios de coisas penduradas, como o meu crocodilo.
Bonecos Manga como uma febre em edifícios de vários andares cheios de revistas da banda desenhada mais estranha e bonita de sempre.
E as cerejeiras em flor em jardins silenciosos cujo horizonte se preenche de arranha-céus.
São eles próprios. Não há qualquer vestígio de adoração por outros povos. Um Mundo à parte.
Grupos de homens de fato escuro cumprimentam-se acenando a cabeça ininterruptamente até ao cansaço dos meus olhos.
E corvos, imensos corvos, negros enormes, por toda a cidade.
Ruas de uma limpeza imaculada. Proibido fumar.
Tantos anos luz á frente de toda a restante Ásia que nem parece possível.
Delicadeza, simpatia e paciência, sem qualquer submissão.
Apaixonada pelo Japão, tão rápido.
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