Wednesday, December 06, 2006

PUSHKAR



PUSHKAR, 6 DEZEMBRO

Deixei varanasi as 17h20 num comboio que deveria chegar as 11h20 do dia seguinte... chegou as 15h... rikshaw para a estacao de camionetas... camioneta as 16h... chegada a lado nenhum, meio da estrada em Ajmer as 20h... rikshaw para a estacao de camionetas... camioneta para Pushkar as 21h30... chegada as 22h... nao foi das piores...
Pushkar, pequena cidade sagrada em redor de um lago e onde existe um dos poucos senao o unico templo de Brahma. E azul, verde, rosa e amarela palido. Pequena e bonita.
Oferendas ao lago. Flores rosa forte, julgo que camelias.
Rajastao. Nada para fazer... Um terraco no ultimo andar cheio de almofadas decorado com luzinhas psicadelicas... na verdade luzinhas de natal que acendem e apagam sem nenhuma ordem logica. Passamos a tarde os cinco. Ve-se o centro ao longe a rodear o lago e montes de terracos. Daqui a vista e mais castanha, sao terracos quase por acabar e nao estao pintados. Mas e aqui que se sobressaem as mulheres do rajastao. Sarees rosa e verdes fluorescentes, vermelho como o vermelho de pintar as unhas. Veem-se cores a passar, as vezes isoladas outras vezes nao.
Vi uma indiana muito negra de olhos azuis penetrantes com um saree roxo e dourado. Um brinco no nariz que reflectia os ultimos raios de sol. Uma pinta vermelha na testa.
Conheci um indiano velho com quem conversei no primeiro dia em que acordei em Pushkar... deveriam ser oito da manha e estava uma luz linda... ele de branco com um lenco vermelho, eu com uma saia com flores cor de rosa. Contou-me imensas historias de deuses ali nos degraus em frente ao lago... estavamos so os dois.
Perguntam-me o que mais gostei na India... sem pensar muito os sons. As cores tambem e os cheiros. Mas mais os sons. Aqui ouvem-se ao longe. Sao buzinas estridentes, criancas, homens e mulheres, uma vaca que se afirma, caes, buzinas, tambores e buzinas, e criancas a brincar e vacas e buzinas. E uma misturada caotica que nos faz sentir vivos quando estamos la no meio.
Beijos
Jo

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