TSANG
TSANG, 25 NOVEMBRO
Atraves de Tsang, alugamos um jipe e um condutor tibetano conduziu-nos: 2 pneus furados, acabam os quartos com aquecimento, acaba a agua ( “ Shegar no shower”), ficam apenas cozinhas ou salas onde todos se reunem em volta de um fogao de ferro, muito cha aquece a alma, o cheiro e da lenha (bosta de yak) e imprenha-se nas nossas roupas, na nossa pele.
Esta um frio que corta, um ceu tao estrelado como nunca vi... mas nao posso ficar ca fora muito tempo. Montanhas, vales imensos, montanhas amarelas, castanhas, vermelhas, sem arvores. Nao ha arvores. Dunas de areia. Montanas so de rocha. Um ou dois Yaks. As vezes um tibetano que nao se entende de onde vem nem para onde vai.
Montanhas com neve, rios com gelo. Montanhas nao fotografaveis, paisagens não fotografaveis.
Qomolangma (everest) ao longe! Mais montanhas ate ao acampamento base do everest (5200). Ha varios dias pelos 4000 m que nao sinto a altitude. Daqui partiram todas as expedicoes... esta vazio agora. Subo um monte e o vento gelado quase me leva. Aconchego-me nos montes de pedras e bandeiras caratacteristicos dos lugares sagrados. Com a correria esqueci a artilharia de agasalhos. Estou sozinha e tiro uma daquelas auto-fotos em que ficamos sempre mal! Estou mais perto do Ceu do que sempre! La em cima em Qomolangma esta uma tempestade de neve.
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